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Autismo: conscientização e tratamentos disponíveis

O Dia Mundial de Conscientização do Autismo, celebrado em 02 de abril, lança luz à síndrome que tem sido diagnosticada com cada vez mais frequência no Brasil e no mundo. Por isso, conversamos com Alessandra Pereira Lopes, terapeuta cognitivo-comportamental, especialista em neuropsicologia e Avaliação Psicológica e sócia-diretora do Centro de Avaliação, Atendimento e Educação em Saúde Mental (CAAESM), para sabermos mais do autismo, quais são os sintomas e os tratamentos que estão disponíveis.  

“O Autismo ou Transtorno do Espectro Autista se refere ao neurodesenvolvimento. Isso significa que os primeiros sintomas começam na infância e seguem ao longo do seu desenvolvimento. Pode ser que, durante a vida, apresente mais ou menos dificuldades, de acordo com as interações”, detalha a profissional.  

Alessandra também explica que o autismo se apresenta em vários níveis, de acordo com o comprometimento e a necessidade de apoio dos sintomas. “A gente classifica em três níveis. O primeiro exige um apoio básico, o nível dois pede um apoio mais substancial e o nível três necessita de um apoio considerável. E quando a gente fala em apoio, são dois grupos de sintomas: comunicação social e comportamentos restritos e repetitivos”.  

Entre os sintomas que devem levantar o sinal de alerta estão: déficits consistentes na comunicação e na interação social em múltiplos contextos, comportamentos repetitivos e padrões restritos. “Também há a dificuldade de compartilhar interesses ou atividades, adesão inflexível à rotina (mudanças na rotina gera grande estresse), interesses fixos e restritos e hipersensibilidade aos estímulos sensoriais ou interesses em comum por aspectos sensoriais”.  

Por fim, a profissional explica que existem diversos tratamentos para o autismo, que variam de acordo com o nível do espectro. “Por exemplo, para os adultos e adolescentes com o nível de autismo baixo, a terapia cognitivo-comportamental pode ajudar, sempre focando nos sintomas. Isso pode ajudar na flexibilização dos padrões mais restritos vistos no cotidiano do paciente e trabalhar as habilidades sociais, de preferência, em grupo. Sobre as descobertas mais recentes, o próprio diagnóstico é algo novo. Hoje em dia, a gente tem muitos casos de autismo sendo descobertos, algo que a gente não tinha há alguns anos. Há também o fato de o mundo ter se transformado para se adaptar aos portadores do espectro. Ainda tem muita pesquisa que precisa avançar, mas, em termos de eficácia de tratamento, hoje, já temos muitas opções e a cada dia surge algo novo”.  

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