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Saúde Mental

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Saiba como o excesso de tecnologia pode afetar a saúde mental

Estamos todos online: e cada vez mais parece que estamos online o dia inteiro, todos os dias. Enquanto a tecnologia – e os contínuos avanços que vêm com ela –têm sido amplamente benéficos em tornar nossas vidas mais fáceis de várias formas, estão começando a afetar o nosso estado mental.

De acordo com John Nicholas, atuário do Vitality Group Alemanha, existe uma linha tênue entre tecnologia como um “impulsionador de produtividade” e como um “destruidor de atenção”. Ser capaz de trabalhar de qualquer lugar durante a pandemia e agora em nossas vidas profissionais híbridas significa que “existem mais oportunidades para conectar, nos sentirmos próximos de pessoas, aprender e criar”, diz Nicholas. Isso nos ajudou a continuar a ser produtivos e nos manter conectados ao nosso mundo profissional. Isso também significou que podemos nos manter conectados aos nossos entes queridos quando não temos condições de vê-los regularmente.

 “Apesar dos benefícios, existem consequências em estar online o tempo todo,” afirma Nicholas. “As plataformas que nos conectam também nos controlam. Temos mais ferramentas, mas também estamos mais distraídos do que nunca. Nossa dependência– e por vezes vício – por tipos destrutivos de tecnologia é preocupante.”

“O maior desafio é que as plataformas que nos conectam também nos controlam. Humanos estão programados para receber doses de dopamina e estamos sem defesas contra o constante fluxo de likes e clickbaits. Nossa atenção está sendo explorada e vendida ao maior pagador,” afirma Nicholas.

No fundo, a tecnologia é feita para nos manter engajados, e logados pelo maior tempo possível. “Em um nível mais profundo,” Nicholas acrescenta, “o vício em internet tem impactos graves, com a relação entre a ascensão das mídias sociais e o aumento da depressão, suicídio entre adolescentes e dismorfia corporal.”

A correlação entre o uso de smartphones e diversos distúrbios de saúde mental, como ansiedade, depressão e síndrome do estresse pós-traumatico (SEPT) se tornou clara. Pense na última vez que você logou no Facebook ou Instagram. Ver fotos perfeitas de momentos de férias ou mesmo ler sobre o sucesso na carreira dos seus amigos provavelmentete faria ‘curtir’ o post. Muito provavelmente, você estaria genuinamente feliz pelo sucesso deles e solidário às suas novidades. Mas talvez você tenha sentido emoções negativas subjacentes também. Inveja? Ressentimento?

Johan Hari, autor do NewYork Times, em seu livro Lost Connections (Conexões perdidas) faz o comentário: “Amigos do Facebook estão agora no lugar de vizinhos, jogos de videogame no lugar de trabalho significativo, atualização do status no lugar do status no mundo.”

Quando entramos na mídia social, estamos procurando por afirmação conscientemente ou não, começamos a comparar diretamente a nossa vida – e nossas conquistas – com a vida dos outros. O que isso significa, de acordo com Hari, é que tendemos a não aproveitar o que está no momento – sempre buscando validação externa para nos fazer sentir realizados.”

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