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Vilão da saúde: sedentarismo é porta de entrada para várias doenças

Ansiedade,depressão, doenças respiratórias, hipertensão arterial, diabetes, sobrepeso e obesidade. Estas são algumas das doenças que podem ser geradas pelo sedentarismo. Os riscos ficam ainda maiores quando analisamos os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mostram que cercade 47% dos brasileiros são sedentários. Entre os jovens o número é maior e ainda mais alarmante: 84%. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país mais sedentário da América Latina e ocupa a quinta posição no ranking mundial. 

Mas,o que pode ser feito para combater esse mal? De acordo com a coordenadora de vigilância e promoção da saúde da Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, Eralda Ferreira, o sedentarismo não é um comportamento ou fator de risco isolado em uma pessoa. “Normalmente, ele está acompanhado de outros fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis, as DCNT, como doença cardíaca, diabetes, doenças respiratórias crônicas, neoplasia e obesidade, como o uso do tabaco, o alto consumo de alimentos não saudáveis (ricos em açucares, gorduras e sal), uso de tabaco e o uso abusivo de bebidas alcóolicas”, afirma.

A profissional também explica a forma como o sedentarismo se relaciona com doenças como depressão e transtorno de ansiedade. “A prática de atividades corporais, agradáveis ao indivíduo, produzem a melhora da percepção corporal, a sensação mais lúcida de estar no mundo e em comunidade, favorecendo o alívio da ansiedade e do estresse diários. Sem estas ações, essa sensação diminui consideravelmente”.

E se os fatores acima ainda não foram suficientes para te fazer levantar do sofá e sair do sedentarismo, apresentamos mais dois bons motivos: o indivíduo sedentário pode desenvolver casos graves de Covid-19 e alguns tipos de câncer.

“Pessoas sedentárias, normalmente, tem maior chance de ter doenças crônicas preexistentes, como, por exemplo, obesidade, diabetes, hipertensão arterial e doença respiratória crônica. Essa condição é um fator de risco para ocorrência de casos mais graves de doenças infecciosas como a Covid-19. No caso do câncer,alguns tipos, como o de mama, aparelho digestivo, e, principalmente, intestino,estão relacionados a alimentação não saudável, uso abusivo de bebida alcoólica, uso de tabaco e ao sedentarismo que também causa o sobrepeso e a obesidade. A obesidade é uma condição crônica que mantém o organismo em um estágio inflamatório, com grande circulação de radicais livres e outras substâncias que podem causar lesão nas células corporais, e assim gerar aumento do risco deocorrência de tumores malignos”.

Animou? Quer sair da inércia? Então anote estas dicas preciosas: “O primeiro passo é realizar uma avaliação clínica com o médico. Estando apto para se exercitar, escolha uma atividade que seja agradável para ter adesão a sua prática rotineira. É importante começar devagar, respeitando seu ritmo e reconhecendo a sua transição”, finaliza Eralda.

 

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